Há vários anos a maior desenvolvedora de smartphones, a Samsung, promove o sistema operacional Tizen. O experimento começou em 2013, quando o mercado viu a chegada de duas câmeras que funcionavam com ele. Depois vieram os smartwatches.
Em 2015, o Tizen foi lançado para smartphones, começando com o relativamente barato, Samsung Z1. Já no ano seguinte, a gigante coreana mudou todos as smart TVs para esse sistema. Finalmente, em 2017, durante a Consumer Electronics Show, máquina de lavar, um refrigerador e um aspirador de pó Tizen foram apresentados.
Atualmente, dez milhões de dispositivos, a grande maioria Smart TVs, usam o Tizen. Parece que a Samsung continuará a implementar e utilizar o mesmo sistema em outros bens de consumo eletrônicos, então a tendência é de um crescimento substancial.
É hora de perguntar: o Tizen é seguro?
Eis a resposta: não, nem um pouco. No Security Analyst Summit 2017, o especialista em segurança Amihai Neiderman reportou 40 vulnerabilidades de 0-day – sim, aquelas desconhecidas, usadas para hackear dispositivos e tomar controle sobre eles. Especialmente terrível é que a lista inclui brechas de segurança na Tizen Store e Browser. A primeira detêm os privilégios mais elevados no sistema, de modo que as vulnerabilidades podem se posicionar como porta de entrada para malware nos dispositivos com esse SO.
“Encontrei 40 bugs distintos, que em sua maioria pareciam exploráveis. Em termos de vulnerabilidades, era como se fosse 2005 de novo, uma abundância de erros incompatível com tecnologias do presente” disse Neiderman. “No momento, o Tizen não está maduro suficiente, nem pronto para ser liberado ao público. Afirmo isso porque encontrei essas vulnerabilidades em poucas horas de pesquisa, alguém dedicado a investigá-lo encontrará muitas outras”.
Sistema operacional da Samsung é altamente inseguro
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